segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ORDEM CARNIVORA

O que são:
Os animais carnívoros são aqueles que se alimentam, principalmente, de carne de outros animais. São predadores, pois atacam e matam suas presas para poder se alimentar da carne delas. A maioria dos mamíferos carnívoros é de vida terrestre ou arborícola (que vivem principalmente nas árvores).
Os carnívoros, em geral, são mamíferos predadores, e ocupam uma ampla variedade de habitats, inclusive ambientes aquáticos. Representantes da Ordem Carnivora estão presentes em todo o mundo. No Brasil, os carnívoros terrestres são representados pelos felinos, os canídeos, os mustelídeos (lontras e ariranha), os procionídeos (mão-pelada) e pela família Mephitidae (zorrilho e jaritataca).
Os mamíferos da Ordem Carnivora são animais que geralmente ocupam o topo da pirâmide alimentar, sendo por isso muito importantes para o equilíbrio dos ecossistemas em que ocorrem. No Brasil temos 26 espécies de carnívoros terrestres, divididos em 4 famílias:
·      Felídeos
·      Canídeos
·      Mustelídeos
·      Procionídeos

Principais características
-Dentição forte com presença de dentes caninos curvados para dentro. Os dentes são usados para agarrar, segurar e matar a presa. Também servem para comer a carne. O quarto pré-molar (superior e inferior) é muito afiado e usado para rasgar a carne e quebrar ossos, facilitando assim a mastigação.
-Assim como seus dentes, suas mandíbulas também são muito fortes e resistentes.
-Presença de pés com 4 ou 5 dedos, sendo que estes possuem garras (também atuam favoravelmente no momento da caça).
-Grande parte das espécies de carnívoros possuam hábitos noturnos e são gregários (vivem em grupos).
-São encontrados em praticamente todas as regiões do mundo.
-Possuem olfato, audição e visão bem desenvolvidos.
-Podem se alimentar de outros carnívoros ou de animais herbívoros (que se alimentam de vegetais).
-Podem caçar sozinhos ou em grupos.
Exemplos de animais carnívoros (lista dos mais conhecidos)
 - Leão
- Tigre
- Guepardo
- Onça
- Pantera
- Lobo
- Hiena
- Gambá
- Raposa
- Chacal
- Guaxinim
- Quati
- Gato- Cachorro
- Lontra
- Leão marinho
- Foca
- Morsa
- Urso marrom
- Furão
- Lince
- Texugo-american
Os animais dessa classe em extinção são: Onça pintada, onça parda (duas subespécies), gato maracajá, gato-do-mato pequeno, gato-palheiro, lobo-guará, cachorro-do-mato vinagre, ariranha e jaguatirica. Ao todo, dez mamíferos carnívoros ameaçados de extinção em um total de 26 espécies. Nem todos, no entanto, atraem a atenção e verbas para a sua preservação. Na consciência popular, dois são os mais venerados e temidos: a onça e o lobo.
Curiosidades:
·         As leoas são algumas das mais conhecidas ninfomaníacas da natureza. Não sem motivos: quando estão no cio, elas podem fazer sexo 140 vezes num só dia. Isso dá mais ou menos uma transa a cada 15 minutos.
·         O guepardo é o mais rápido. Ele pode correr até 100 Km/h.
·         O mais nojento deve ser a hiena. Você sabia que elas comem excrementos? Pois é, elas costumam comer excrementos de gazelas e gnus.
·         A hiena é também o mamífero com a mordida mais forte. Uma mordida de uma hiena é capaz de esmagar os ossos das vítimas. Aliás, a hiena possui um sistema gástrico que permite a digestão de ossos. A segunda mordida mais forte é a do leão.
Um dos mais preguiçosos é o leão, que chega a dormir até 20 horas por dia






Referencias:
Silva, K. G. (2004) Os pinípedes do Brasil. Ocorrência, estimativas populacionais e ocorrência. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande do Sul, p.249

ORDEM TUBULIDENTATA

Tubulidentata é uma ordem de mamíferos, cujo único representante atual é o orictéropo. Compreende uma única família Orycteropodidae.
Este é um dos animais mais esquisitos do mundo. Ele tem focinho de porco, orelhas de mula e cava tocas embaixo da terra como um toupeira ! Por isso, é também chamado porco da terra pelos sul-africanos.
O orictéropo é encontrado na África central e meridional, nas regiões de solos arenosos ou argilosos. Tem hábitos solitários e noturnos: dorme durante o dia em sua toca e, à noite, sai à procura de alimento. Não corre com rapidez e isso o torna um animal cauteloso e tímido. Ao menor sinal de perigo, ele pára, apóia-se na forte cauda e rapidamente cava um esconderijo. Sua força é tanta que em poucos minutos a toca fica pronta, e desse modo ele consegue escapar da maioria de seus inimigos. Sua audição e olfato são bem desenvolvidos.
As formigas e os cupins são o prato favorito do orictéropo.
Ele destrói seus ninhos com as garras compridas e afiadas de suas patas dianteiras e colhe os insetos com sua língua pegajosa. Engole centenas deles até se dar por satisfeito. Quando não retorna à sua própria toca, cava uma outra, onde passará o dia.
Referencias:
Margarido, T. C.; Braga, F. G. 2004. Mamíferos. In : Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná. Curitiba: Instituto Ambiental do Paraná, 764 p.


ORDEM PROBOSCIDEA

ORDEM PROBOSCIDEA
Proboscidea é uma ordem que contém apenas uma família vivente, a Elephantidae, à qual pertencem os elefantes, com apenas três espécies actuais, o elefantes-africanos-da-savana, o elefante-africano-da-florests e o elefante-asiático. Os mamutes, hoje extintos, também pertenciam a esta família.
Os elefantes são os maiores vertebrados terrestres que existem na atualidade. Apesar do tamanho, são animais pouco agressivos. A exceção se aplica aos machos, durante o período reprodutivo, quando se tornam agressivos, em razão do aumento de testosterona.
São animais herbívoros, alimentando-se principalmente de folhas e frutos, cerca de 100 quilos ao dia. Vivem em manadas de aproximadamente dez fêmeas e alguns filhotes, lideradas pela matriarca.
Somente na época reprodutiva é que machos e fêmeas adultos se encontram. Fêmeas, também chamadas “aliás”, atingem a maturidade sexual por volta dos doze anos de idade. A gestação dura aproximadamente vinte e um meses, dando origem a um único filhote, na maioria das vezes. Ele nascerá com quase cem quilos de massa, mamará por cerca de dois anos, e acompanhará o bando por tempo considerável, podendo viver por cerca de noventa anos. Uma aliá é capaz de engravidar de quatro em quatro anos.
Existem duas espécies de elefantes, pertencentes a dois gêneros diferentes. Confira suas características:
Sem inimigos naturais, excetos os leões, que podem atacar os filhotes; o elefante, ao atingir certa idade, busca um local para ali permanecer até que a morte chegue, como uma espécie de premonição. Após este momento, os membros da manada permanecem ali, tocando seu corpo com a tromba e, mesmo anos depois, repetem tal ritual, ao passarem por ali.
Quanto ao status de conservação dos elefantes, o Loxodonta africana se encontra vulnerável e oElephas maximus, em perigo. O principal motivo está relacionado à caça, que visa a captura do marfim, bastante rentável no mercado paralelo. Em razão de tais status, foram criadas algumas reservas na África e Ásia, objetivando a sua conservação.

Curiosidades:
- A agressividade de um elefante no cio é responsável pela morte de cerca de 500 seres humanos, ao ano.
- Os marfins dos elefantes são, na verdade, dois dentes incisivos alongados.
- O cérebro de um elefante pesa cerca de cinco quilos e meio e a tromba, cento e quarenta quilos.
- O pênis de um elefante pode medir mais de um metro, e pesar dois quilos.

- Cada elefante possui um padrão único de orelhas, tal como uma impressão digital.

Referencias:

K.M. Leong, A. Ortolani, L.H. Graham, A. Savage. The use of low-frequency vocalizations in African elephant (Loxodonta africana) reproductive strategies.Hormones and Behavior 43 (2003) 433–443
National Geographic. Elephant “Missing Link” Fossil Found, Study Says. October, 2006.
BBC. Elefante teria ancestral aquático, sugere estudo. Abril, 2008.

ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS MAMÍFEROS

Origem e Evolução dos Mamíferos
A estrutura do teto craniano permite-os identificar três grupos de aminiotas, que divergiram durante o Período Cabonífero, na Era Paleozóica: sinápsidos, anápsidos e diápsidos.
 O grupo dos sinápsidos, que inclui os mamíferos e seus ancestrais, apresenta um par de aberturas laterais no crânio, onde se prendem os músculos da mandíbulas, ele também foram os primeiros amniotas a expandir-se sobre os hábitats terrestres.
Os anápsidos, têm como característica o crânio sólido, sem aberturas temporais, e incluem as tartarugas e seus ancestrais.
Os diápsidos têm dois pares de aberturas temporais, sendo o grupo que contém os dinossauros, lagartos, serpentes, crocodilianos, aves e seus ancestrais.
Descrição: E:\1.jpegOs primeiros sinápsidos irradiaram-se amplamente, dando origem a diversas formas herbívoras e carnívoras que são frequentemente chamadas em conjunto de pelicossauros, estes primeiros sinápsidos eram os amniotas mais comuns no início do Permiano. Os pelicosauros têm uma aparência geral que lembra os lagartos, mas essa semelhança é enganosa. Pelicossauros não são parentes próximos dos lagartos, que são diápsidos, nem formam um grupo monofilético.
De um dos primeiros grupos de sinápsidos carnívoros surgiram os terápsidos, o único grupo sinápsidos que sobreviveu após a Era Paleozóica, nos terápsidos, vê pela primeira vez um andar ereto sobre as quatro patas, com os membros verticalmente posicionados abaixo do corpo.
Com a diminuição da estabilidade geral devido ao aumento da distância entre o corpo e o solo, o cerebelo, que é o centro de coordenação muscular do encéfalo, teve seu papel expandido, os terapsidos irradiaram-se originando numerosas formas carnívoras e herbívoras, no entanto, diversas destas formas desapareceram durante a grande extinção que teve lugar no final do Permiano.
Apenas o último subgrupo de terápsidos a evoluis, os cinodontes, sobreviveu até a Era Mesozoica, ele desenvolveram diversos novos caracteres, incluindo uma alta taca metabólica, condizente com um estilo de vida mais ativo; aumento da musculatura da mandíbula, permitindo uma mordida mais forte; diversas modificações no esqueleto, resultando maior agilidade; e um palato ósseo secundário, que permite que o animal respire enquanto segura uma presa ou mastiga o alimento, o palato secundário foi importante na evolução subsequente dos mamíferos ao permitir que os filhotes respirem enquanto mamam.
Juntamente com as modificações biomecânicas associadas á postura mais elevada dos cinodontes, os ossos longos tornaram-se mais delgados, e desenvolveram-se processos ósseos nas articulações que permitiram ligações musculares mais firmes, a flexibilidade da coluna vertebral foi provavelmente aumentada devido á redução do número de costelas.
Os primeiros mamíferos do final do Período Triássico eram pequenos animais, do tamanho de um rato ou de um musaranho, com o crânio avantajado, maxilas redesenhadas com o propósito de cortar e um novo tipo de dentição denominada difiodonte, no qual os dentes são trocados apenas uma vez, este patrão difere marcadamente do padrão amniota primitivos de reposição contínua dos dentes durante a vida.
Os primeiros mamíferos eram, quase com certeza, endotérmicos, embora sua temperatura corpórea fosse provavelmente mais baixa que a dos mamíferos placentários atuais, os pelos foram essenciais para o isolamento térmico, e sua presença implica a evolução conjunta de glândulas sebáceas e sudoríparas, para lubrificar a pelagem e promover a dissipação do calor.
O registro fóssil nada indica a respeito do aparecimento de glândulas mamárias, mas estas devem ter surgido antes do fim do Triássico. Os filhotes dos primeiros mamíferos provavelmente eclodiam de ovos, em uma condição muito imatura, totalmente dependentes do leite, do calor e da proteção da mãe, esse modo de reprodução ocorre atualmente apenas nos monotremados (as équidnas e o ornitorrinco).
Descrição: E:\2.jpeg
Fonte: HICKMAN, C. P. Mamíferos In: Princípios Integrados de Zoologia. P.581

È interessante notar que os primeiro mamíferos do Triássico Médio, tendo desenvolvido praticamente todos os novos atributos que estão presente no mamíferos atuais, tenha espera 150 milhões de anos para atingir sua grande diversidade, enquanto os dinossauros tornaram-se diversos e abundantes, todos os grupos de sinápsidos  não mamíferos sobreviveram sob a forma que criaturas semelhantes a musaranhos , que provavelmente tinham hábitos noturnos. Então, Durante o Período Cretáceo, e especialmente durante o Eoceno, que os mamíferos modernos começaram a expandir-se rapidamente.
 A grande irradiação de mamíferos da Era Cenozoica é em parte atribuída aos numerosos hábitats vagos deixados pela extinção dos diversos grupos de amniotas ao final do Cretáceo, essa irradiação muito provavelmente deveu-se ao fato de serem animais ágeis, endotérmicos, inteligentes, adaptáveis e vivíparos, protegendo e nutrindo seus filhotes com seu próprio leite, e não tendo que se sujeitar a ôr ovos vulneráveis em ninhos desprotegidos.
Descrição: E:\3.jpegA classe Mammalia inclui 21 ordens, uma delas contendo os monetramados, outras os marsupiais e as de demais 19 constituídas por placentários.














Fonte: HICKMAN, C. P. Mamíferos In: Princípios Integrados de Zoologia. P.582
Refêrencias:
HICKMAN, C. P. Mamíferos In: Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan LTDA, 2010, p.578- 605.



ORDEM RODENTIA

ORDEM RODENTIA
    Os roedores (Ordem Rodentia) compõem um grupo antigo, surgido no Paleoceno da América do Norte e Ásia há cerca de 56 milhões de anos e desde então constituem importantes membros da maioria das faunas terrestres (VAUGHAN et al,2000).
    A ordem Rodentia possui cerca de 2200 espécies distribuídas em mais de 30 famílias, o que corresponde a pouco mais de 40% das espécies atuais de mamíferos.
A ordem Rodentia pode ser classificada em cinco subordens:
*Anomaluromorpha: que abrange duas famílias de roedores africanos (4 gêneros e 9
espécies);
*Hystricomorpha: que inclui chinchilas, porcos-espinho, ratos-de-espinho, capivaras,
entre outros (18 famílias, 77 gêneros e 290 espécies);
* Castorimorpha: que inclui castores e ratos-canguru (3 famílias, 7 gêneros e 62
espécies);
*Sciuromorpha: que engloba esquilos e outros (3 famílias, 61 gêneros e 307 espécies);
*Myomorpha: que inclui ratos-saltadores, hamsters, ratos e camundongos (7 famílias,
323 gêneros e 1569 espécies).
Característica marcante: dentes incisivos de crescimento contínuo e desgaste diferencial.
Diversidade: são listados 71 gêneros e 235 espécies com ocorrência no Brasil.

Dieta: folhas, brotos, frutos, gramíneas, sementes.  

ORDEM CETÁCIA

Ordem cetácea
(ex.: Baleia-jubarte, baleia-branca, baleia-de-bryde, cachalote, baleia-bicuda-de-cuvier, baleia-piloto-de-aleta-longa, cachalote-anão, orca, baleia-de-piloto-de-aleta-curta, baleia-azul, baleia-minke, baleia-sei, baleia-fin, boto-cor-de-rosa, toninho ou boto-cachimbo, boto-cinza, boto-de-burmeister, golfinho-de-nariz-garrafa, golfinho-de-fraser, golfinho-de-riso, golfinho-listrado, golfinho-climene, golfinho-pintado-tropical, golfinho-pintado-do-atlântico, golfinho-de-dentes-rugosos, golfinho-flíper, golfinho-rotator, golfinho-cabeça-de-melão, golfinho-comum)
• São totalmente aquáticos, sem membros posteriores, mas com cauda horizontal em forma de remo;
•Possuem nadadeira dorsal, com orifício para respiração atrás da cabeça;
           
Descrição Geral: mamíferos mais bem adaptados à vida aquática.
Distribuição geográfica: em todos os oceanos, estuários e, alguns, em rios.
Característica marcante: corpo fusiforme, com cabeça pouco diferenciada do resto do corpo; sem pelos, com espessa camada de gordura (flutuação e termorregulação); membros anteriores em remos, membros posteriores ausentes, cauda expandida lateralmente; vértebras do pescoço fundidas, fornecendo estabilidade durante a natação; tato, visão e audição bem desenvolvidos.
Diversidade:
Subordem Archaeoceti
Os arqueocetos incluem todos os cetáceos extintos. Eles deram origem aos misticetos e odontocetos. Sua dentição era diferenciada e o orifício respiratório ficava situado entre a ponta do bico e a região dorsal da cabeça. Acredita-se que os arqueocetos mais primitivos possuíam quatro membros e tinham hábitos.
anfíbios, antes de se adaptarem ao meio aquático.
Subordem Mysticeti = baleias de barbatana – com placas corneificadas e justapostas no maxilar, utilizadas para filtração de plâncton.
Subordem Odontoceti = baleias com dentes e golfinhos

Ordem Lagomorpha
Descrição Geral: incisivos longos, de crescimento contínuo, como os de roedores, porém também dotados de um par adicional de incisivos superiores, nascendo detrás do primeiro par.
Distribuição geográfica: Ocorre em todo o Brasil.
Característica marcante: distinguem-se dos outros mamíferos pela ranhura em forma de “Y” no lábio superior, semelhante a uma almofada.
Hábitos: a alta velocidade e agilidade são os principais mecanismos de defesa destes herbívoros.
Reprodução
 *Os cetáceos como todos os mamíferos, reproduzem-se através de fecundação interna.
  *Os machos possuem pênis retratei, junto a testículos internos, que se exteriorizam no momento da cópula.
* As fêmeas apresentam a vagina separada da uretra, se comunicando com o útero bicórneo.
*O período de gestação dos cetáceos varia de 9 meses e meio a 17 meses e geralmente a fêmea da à luz apenas um filhote, pode ocorrer casos de gêmeos, porém são raros. 

Diversidade: a Família Leporidae é a única presente na América do Sul, representada somente por Sylvilagus brasiliensis, popularmente conhecida como coelho ou tapeti. A lebre Lepus europeus, originária da Europa e Ásia, foi introduzida na América do Sul, onde apresentou notável capacidade de adaptação. 

ORDEM HYRACOIDEA

Os hiracóides (do LATIM Hyracoidea) são uma ordem de mamíferos placentários do clado dos Afrotheria, que inclui apenas a família, os procaviídeos (Procaviidae) com os três géneros e 4 espécies existentes de Damão, Hirax ou Hírace. Atualmente o grupo está representado apenas na África.
Os dassies são animais de pequeno a médio porte, que Podem medir entre 30 um 70 cm de comprimento e pesar entre 2 e 5 kg. Têm patas e caudas curtas, cabeça pequena e cor acastanhada. Estes animais, apesar de serem mamíferos, não conseguem efetuar uma termorregulação eficiente e, em consequência, passam bastante tempo ao sol, para se aquecerem. Também não têm dentes incisivos na zona frontal dos maxilares, sendo o corte das ervas e outros vegetais de que se alimentam assegurado somente pelos dentes laterais.
Imagem de uma Damão (Dendrohyrax arboreus).

REFERÊNCIAS

Disponível em: http://www.entediabo.com.br/pt/2012/02/hyracoidea-o-priminho-dos-elefantes/. Acessado em: 15/12/2014.


Disponível em: http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/damao_das_arvores.htm. Acessado em: 15/12/2014.


TAGHLI. S. M. O. A HEMOCROMATOSE NOS DAMÕES. Relatório Final de Estágio Mestrado Integrado em Medicina Veterinária. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Universidade do Porto, 2009.